Já não espera...
Sentou sobre a cadeira do tempo
esquecida do que era
e se largou
na carona do vento
que na esquina alcançou...
Nas mãos mantinha presa o pertence
como a assegurar o lapso
no curso do equívoco involuntário...
O peso talvez com que saíra,
de nada lhe causava,
se não a guarda do pensar afugentado
pelo qual no instante se livrara...
Quem sabe, se nada for de espera
retorne ao tempo que era,
do que lhe fora o lavrado...