Faz do livro,
um recôndito de fuga,
onde se procura
por ausência das falhas
discorre o olhar pelas letras,
pensa e para
quando se encontra
na presa
das malhas...
Essas histórias tão loucas
dá-lhe susto na boca
quando o queixo cai,
e n'outro parágrafo se joga,
eis o tombo em que se esvai...
Quando solta risos
é engraçado, posso ver,
coisas de bichos, de sisos, conciso,
e tal é o trabalho,
porque falho é o que não crer...
E mais outro e outro parágrafo,
outra frase, mais capítulos
e roda o livro até o fim
porque amanhã tem outro,
mas...
- Estou dura! vazio no bolso...
Eu quero outro livro pra mim!
E segue os dias
em circuito vicioso,
porque é assim...
*Pra minha filha Juliana,
quando assim te vejo
e espreito em suas roldanas...
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