Não queira me adivinhar
pelo que aparento
perante as quedas que levo.
Não diga que sou forte
por me ver de pé,
nem se penalize de mim
por ser mulher,
meu suporte não é de aço,
sou frágil,
o que recebo tem o tamanho
do que posso carregar,
sem que com isso perca minha fé...
Quando perceber-me chorando,
nada diga, apenas me ouça sem cobrar
fortaleza que não tenho...
Vou seguindo, sobrevivendo,
armando-me de defesas,
jamais morrendo,
dando-me ao desapego
dos corações
que vivem comigo,
entre outros que vou conhecendo...
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