terça-feira, 24 de junho de 2014

Não vejo mais...

Não olho para trás, 
porque nada vejo mais 
andei e andei; 
aquele agasalho, 
me fora emprestado, 
por isto por lá deixei... 
Era pequeno como eu, 
como se feito pra mim, 
mas se dava como universal 
no enlace d’outros braços, 
não me servia assim... 
Levo comigo a lembrança 
porque não o esqueço, 
era formoso, tinha apreço, 
mas não me queixo... 
Apenas lamento, 
o aconchego que me envolvia 
era como um Sol calorento, 
que até mesmo nas noites, 
de afagos me ardia...