sábado, 15 de março de 2014

TEMPO

Tempo choroso, arrependido, 
 confuso e indeciso 
que fizeste da tua soltura 
quando em horas definido? 
 Por que tão atrapalhado, 
melindroso, sem arranjo 
em decisão alguma? 
Sinto-te às vezes endurecido, 
armado em tempestades 
mas logo que o vento aparece, 
de toda a raiva esqueces 
a exibir sua vaidade... 
Onde escondes as tuas águas 
quão distraído do frio, 
sei que disfarças as mágoas 
das tantas águas sugadas 
 pelas veredas dos rios... 
Porém nas noites rebeldes 
 te ouço cair... 
Perdoe, se não te acalento, 
pois contigo também choro 
e logo volto a dormir...



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